Afogamento e Quase - afogamento
Um assunto de extrema importância são os riscos causados pela exposição à água.
Chama-se de afogamento a morte por sufocação na água e quase-afogamento a sobrevivência após sufocação na água. Síndrome de imersão é o nome dado à morte instantânea após imersão em água muito gelada.
O afogamento é a segunda causa de morte acidental mais comum em crianças nos Estados Unidos, responsável por cerca de 8.000 óbitos anuais. A idade mais susceptível ao afogamento são as crianças abaixo dos 5 anos e os adolescentes. Cerca de 40% das mortes por afogamento ocorrem nas crianças aprendendo a andar ou em acidentes em banheiras ou piscinas.
Portanto, o mais importante quando se fala em afogamento é a prevenção.
Mas, o que deve ser feito quando nos deparamos com um quase-afogamento?
A criança (ou adulto) deve ser retirado da água o mais rápido possível. Nunca deve-se tentar qualquer reanimação dentro da água. Devem ser tomadas precauções em relação ao pescoço (colona cervical) da vítima quando houver suspeita de traumatismo, principalmente em acidentes em lagos, lagoas ou rios, bem como no mar. O socorro deve ser prontamente chamado, mesmo nos casos aonde o quase-afogado parecer estar bem. As roupas molhadas devem ser retiradas. Caso seja possível e indicado, deve-se iniciar a reanimação pela pessoa mais experiente que estiver próxima: respiração boca a boca e massagem cardíaca, se a vítima estiver em 'parada cardíaca'. Nestes casos nunca se deve tentar as manobras de 'drenagem postural', ou seja, tentar esvaziar os pulmões cheios de água, porque isso atrasa o início das manobras de reanimação.
Com a chegada do socorro médico, outras condutas vão sendo tomadas: monitorização cardíaca com aparelhos, intubação, acesso venoso, imobilizações, quando necessário.
Todas as vítimas de quase afogamento devem ser levadas ao hospital, independente de suas condições clínicas após a estabilização inicial.