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Proteção contra Insetos

Nos meses de primavera e verão, principalmente, é preciso fazer uma proteção extra para evitar as picadas de insetos, tanto na cidade como na praia.

 

Existem inúmeros métodos para de proteção - nenhum deles é ideal - mas que podem ajudar bastante:

  • Redes (telas) de proteção: ainda são a forma mais inócua de proteção, tanto nas janelas como protetor de berço. Sempre deve se tomar cuidado para a vedação perfeita (a própria criança costuma retirar o protetor do berço) e também com a lavagem frequente, porque as telas e protetores são feitos de tecidos como o Tuli ou Filó, que acumulam muita poeira.

  • Inseticidas elétricos: são formas efetivas de proteção, tanto os líquidos como as pastilhas. Alguns cuidados devem sempre ser tomados: manter o aparelho no mínimo a 2 metros de distância da cama ou berço, diminuir a corrente de ar no quarto para que o inseticida faça efeito e sempre retirar o aparelho quando a criança não estiver dormindo para evitar intoxicações (ingestão do líquido ou da pastilha).
    Algumas crianças podem desenvolver alergias ao inseticida (rinite, tosse) devendo-se procurar outro método de proteção.

  • Inseticidas em spray: são muito efetivos, mas tem um efeito limitado (pouco tempo de efeito) e podem causar reações alérgicas respiratórias. Devem ser usados na ausência de crianças no recinto, e após o uso evitar a entrada de crianças no recinto pelo menos por 1 hora. Os inseticidas atuais, sem cheiro, dão a falsa impressão de não estarem no ambiente, merecendo cuidados maiores. É importantíssimo manter os inseticidas completamente fora do alcance das crianças.

  • Espiral: é um método pouco efetivo e que causa tantos efeitos alérgicos respiratórios quanto os inseticidas comuns.

  • Citronela: um produto natural utilizado em velas ou queimadores. Apesar de não causar reações alérgicas, é pouco efetiva.

  • Repelentes: são efetivos mas devem ser usados com cautela, pelo potencial alergênico de pele. Atualmente existem formulações comerciais mais apropriadas para as crianças a partir dos 6 meses de idade, em gel (à base de ICARIDINA ou DEET). O uso durante a noite (nos braços e rosto da criança) também pode ser feito principalmente quando outras proteções não forem efetivas. Normalmente os 'bons' repelentes não são altamente tóxicos e não causarão problemas se a criança colocar a mão ou o braço na boca.

  • Vitamina B: o uso de vitamina B por via oral também é parcialmente efetivo, mas deve ser guardado para curtos períodos ou viagens. A ingestão de vitamina B provoca a exalação de um odor pela pele, imperceptível para nós mas que repele parcialmente os insetos. Sempre deve se iniciar o uso alguns dias antes da exposição.

  • Ventiladores: em dias mais quentes o uso de um ventilador (direcionado parcialmente para a cama) pode diminuir muito o 'ataque' dos pernilongos. Não é um método 100% efeito, mas pode ser uma ótima solução em locais como praia ou sítios, aonde nem sempre dispomos das telas de proteção ou outros métodos.

  • Repelente ultrassônicos (elétricos, pulseiras, etc.): tem efeito questionável e nunca foram provados como efetivos.

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