Mononucleose
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AGENTE ETIOLÓGICO: a mononucleose é causada por um vírus, o Epstein-Barr Vírus (EBV).
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FAIXA ETÁRIA: Mais frequente entre 15 e 25 anos de idade, mas pode acometer pessoas de qualquer idade.
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TRANSMISSÃO: O EBV é transmitido por saliva e secreções (como tosse, espirros, beijo). Por causa desta forma de transmissão e faixa etária mais frequente, a mononucleose também é conhecida como “doença do beijo”.
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INCUBAÇÃO: Após o contato, a doença aparece em cerca de 20 a 60 dias. Muitas pessoas são infectadas, mas não desenvolvem sintomas da doença.
QUADRO CLÍNICO: Começa com febre alta (38° a 40°C ), dor de garganta (com pus nas amigdalas), mal estar geral. Dores musculares e pelo corpo são comuns. Também ocorre o aparecimento de gânglios (ínguas) na região do pescoço. Um rash cutâneo (vermelhidão) pode estar presente.
Estes sintomas podem durar entre 5 e 30 dias.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: A mononucleose tem como principal diagnóstico diferencial a amidalite bacteriana. Outras viroses também, como o eritema infeccioso e citomegalovírus.
EXAMES LABORATORIAIS: O diagnóstico da mononucleose é feito através de um exame de sangue, onde são muito importantes o hemograma e a sorologia específica para o EBV.
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TRATAMENTO: Em geral, sintomático. Remédios para febre e hidratação. Repouso também é importante.
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VACINA: não existe vacina contra mononucleose.
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CONTATOS e TRATAMENTO PREVENTIVO: Não existe profilaxia ou tratamento preventivo. Os contactantes diretos (amigos, colegas de classe) devem observar o possível aparecimento dos sintomas em até 2 meses após o contato.